O Sistema Atual
Vivemos num tempo turbulento e talvez seja o mais difícil
desde nossa existência como Homo Sapiens. Temos altíssimas possibilidades de terminar com grande parte da vida do planeta, de todo seu ecossistema e da nossa própria espécie a tal
ponto que nossa única saída seja a vida lá fora, no espaço, aí a pergunta seria,
para que? para fazer o mesmo?
Por outro lado, cada vez temos mais conhecimento e
tecnologia que poderíamos usar para a melhoria da qualidade de vida e
bem-estar não só nosso, como de todo o planeta.
Lamentavelmente o que vemos e sentimos é que estamos presos
a um “sistema”
impessoal que não se preocupa nem um pouco com nossa qualidade de vida,
nossa saúde, segurança, educação e muito menos com a nossa realização e
felicidade.
Este “sistema” é controlado por gigantescas corporações
sejam elas farmacêuticas, petroquímicas, alimentícias, industriais, financeiras
e até religiosas que criam “plataformas” políticas para seu
interesse com o objetivo claro e indiscutível de ganhar dinheiro, de nos controlar
e sermos escravos deste sistema.
Cada uma destas corporações tem um “produto”, que nós mesmos produzimos e consumimos, somos um número
de produção e consumo, a pior escravidão que enfrentamos em toda a nossa
história, pois a esmagadora maioria da população não sabe que é escravo.
Este “sistema” tem o “controle” em todos os níveis da nossa vida! que vão desde a nossa saúde,
alimentação, um emaranhado sistema de leis que sempre vai jogar o jogo dos
poderosos, pois foram eles que o criaram! e principalmente a nossa educação, fomos
educados desde pequenos, gerações após gerações para sermos “cordeiros”, e hoje
com as novas tecnologias chamadas de “informação” estamos sendo educados para
sermos idiotas e inúteis.
Independente do sistema político, econômico e até
filosófico adaptado de acordo a " suposta livre escolha do povo" ele sempre vai beneficiar o poder.
Este sistema funciona em cascada e em círculos um dentro do
outro, e nós dentro dele, onde cada integrante foi “treinado” e “condicionado”
a exercer seu papel, muitas vezes um integrante controlando ao outro, alguns com mais poder
e outros com menos, mas escravos ao fim.
Ao
mesmo tempo vivemos numa época excitante em relação às descobertas científicas
praticamente em todas a áreas e também temos uma “rede”
de comunicação sem precedentes, podemos achar praticamente qualquer
informação em questão de minutos, nos conectar a outras pessoas em qualquer
lugar do mundo, mas se avaliarmos o tráfico de dados que passam por essas
nossas “redes” são para nos deixar mais idiotas e hipnotizados.
Passa
a ser irônico, como que se sem querer o nome fosse proposital e com duplo
sentido, uma rede de comunicação, mas ao mesmo tempo uma “rede” de uma aranha
gigantesca tecida com o propósito de ficarmos presos e indefesos nela, para servirmos de alimento.
Este
“sistema” consegue nos cativar e subjugar porque aceitamos os seus valores, e tomamos eles como nossos e ainda os defendemos, como por exemplo:
· A concepção de ser feliz dentro deste
sistema é o acumulo de riqueza e uma vida baseada em “Ter” e não em “Ser”
· Trabalhos que exijam esforço físico são
degradantes, com exceção dos esportes.
· Para saber sobre medicina temos que ser
médicos, assim como para saber sobre nutrição temos que ser nutricionistas.
· Para termos sucesso temos que seguir
todo o script que o sistema nos determina
· A felicidade está atrelada ao sucesso,
ao status, a posse e ao quanto alto conseguimos “escalar”.
Além
de nos inculcar constantemente estes conceitos o sistema sempre vai procurar nos
isolar psicológica e emocionalmente, destruindo os valores do grupo, da
família, da tribo, com exceção das atividades que levem as pessoas a mais
estupidez e inconsciência ou a mantenham na hipnose e dentro do “rebanho”,
ou seja grupos e atividades que não criem um laço íntimo de irmandade, de
cooperação para o beneficio mútuo e a felicidade verdadeira.
Sendo
assim dentro do sistema somos obrigados cada vez mais a pensar somente em nossa
individualidade e bem-estar e cada vez mais estamos cada um por si mesmo.
Perdendo
a capacidade de nos relacionar verdadeiramente, de nos colocar no lugar e
situação do outro, não pensamos no grupo, perdemos a visão da águia para
olharmos como olha um rato e todos lutam por um pedaço de queijo maior sem se importar como o que tem que fazer para obtê-lo.
E
assim nos tornamos cada vez mais dependentes de outros e do próprio sistema, das corporações. Podemos
até ser especialistas em uma área, mas somos totalmente ignorantes,
despreparados e até analfabetos em outras.
Por
exemplo um nutricionista pode saber muito sobre nutrição, alimentos, calorias,
dietas mas é um completo analfabeto quando se trata de criar, de plantar e
colher seu próprio alimento e ao montar seu prato ou sua própria dieta ele vai
depender das corporações que cuidam
deste “negócio” e com certeza estarão
muito abaixo da expectativa que este pobre nutricionista tenha destes “novos”
alimentos que são cada vez mais reinventados, manipulados e “melhorados” e que
tem muito menos nutrientes do que deveriam ter e tem muito mais sustâncias que não
são nutrientes e que não deveriam ser ingeridas.
Ainda
assim este nutricionista obtém a informação de que aquele ou este alimento tem
na sua composição da própria corporação assim como o médico obtém os benefícios
dos medicamentos da mesma corporação e não de um laboratório independente.
A
maioria das vezes a mesma corporação tem o controle pelo menos em parte da
produção do alimento e do tratamento de doenças, então ela vende o adubo para tratar
a terra para que esta fique “produtiva”, vende sementes “tratadas” para maior
produtividade, vende o “defensivo agricola” (que não é mais que um veneno
criado para a guerra) para que a planta fique “saudável” e depois vende o
medicamento para tratar as pessoas que estão “doentes”. Casualidade?
Definitivamente
cada vez mais perdemos a capacidade e o conhecimento justamente para aquilo que
nos é mais importante á nossa própria vida!
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